A ansiedade é um estado emocional natural, presente e necessário na vida de todos nós.
Na época em que nossos antepassados viviam em cavernas e dependiam da caça para sobreviver, a ansiedade tinha um papel essencial: proteger dos perigos da mata. Isso acontecia porque, diante de uma situação ameaçadora, o corpo liberava respostas que aumentavam o fluxo sanguíneo e o oxigênio no organismo, elevando o metabolismo muscular. Assim, eles tinham mais energia para enfrentar uma situação de luta ou fuga.
Ao longo da evolução humana, essas respostas foram se adaptando. Por exemplo, sentir taquicardia antes de apresentar um trabalho é, na verdade, uma manifestação moderna desse mesmo mecanismo ancestral.
No entanto, ao longo da nossa história pessoal, aprendemos comportamentos que nos levam a evitar situações capazes de despertar ansiedade. Com o tempo, qualquer possibilidade de sentir seus sintomas passa a ser evitada — e aí começa o problema.
Quanto mais evitamos, mais nos afastamos de experiências importantes para nós. E, quanto menos encaramos a ansiedade, menos aprendemos a lidar com ela. Assim, sempre que ela surgir, parecerá cada vez mais difícil enfrentá-la.
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Um relacionamento abusivo é marcado pelo desequilíbrio de poder, no qual uma das partes exerce controle excessivo sobre a outra. Em uma cultura que naturaliza certos comportamentos dentro de relações amorosas, torna-se difícil identificar quando estamos diante de abuso.
Segundo a Lei Maria da Penha, a violência contra a mulher é definida como qualquer ação ou omissão baseada no gênero que cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual, psicológico ou dano moral e patrimonial (Instituto Maria da Penha, 2006). Importante lembrar que, apesar do nome da lei, situações abusivas podem atingir pessoas de qualquer gênero.
Nem sempre a violência é explícita. Muitas vezes ela acontece de forma silenciosa, sutil e dentro de quatro paredes, o que dificulta a percepção da vítima e de sua rede de apoio.
Mesmo assim, alguns sinais podem indicar que você está vivendo uma relação abusiva, como:
• sensação constante de estar “pisando em ovos” para evitar conflitos;
• pedidos frequentes para que você mude quem é;
• manipulações que fazem você se sentir sempre culpada ou “errada”;
• ansiedade causada pela relação ou pela presença da outra pessoa;
• estado permanente de alerta;
• entre outros comportamentos que geram medo, confusão ou insegurança.
O ciclo da violência costuma se repetir em três fases:
Lua de mel – momento de calma, carinho e arrependimento, que traz a esperança de que as coisas vão mudar;
Tensão – clima de medo, irritação e instabilidade, como se uma explosão pudesse acontecer a qualquer momento;
Ato de violência – agressões explícitas ou sutis, psicológicas, emocionais, físicas ou morais.
Buscar uma terapia especializada pode ajudar você a identificar esses sinais, compreender o que está vivendo, dar nome às situações e, principalmente, olhar para si com acolhimento e segurança.
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O vídeo aborda sinais que podem ser observados para indicar se você está ou não em um Relacionamento Abusivo.
Já imaginou ter uma nuvem de chuva acompanhando você 24 horas por dia? Já imaginou olhar para o mundo e não enxergar cores? Ou sentir como se estivesse caminhando dentro de uma neblina constante?
Essas são descrições comuns de pessoas que estão deprimidas ou que já receberam o diagnóstico de depressão. Trata-se de uma tristeza profunda, aparentemente sem motivo, e que parece não ter fim.
Diagnosticar a depressão nem sempre é simples. Cada pessoa é única na forma de existir e de expressar o que sente. Muitas vezes, alguém deprimido continua realizando suas tarefas normalmente — sendo “funcional” —, mas por dentro está em pedaços. Só ela sabe o esforço gigantesco que faz para concluir atividades básicas do dia a dia. Enfrentar tudo isso sozinho torna o processo ainda mais doloroso.
Há alterações químicas no cérebro de quem tem depressão, como os baixos níveis de serotonina — um neurotransmissor relacionado à satisfação e ao bem-estar. Ela atua na regulação do humor, do sono, da libido, da ansiedade, do apetite, da temperatura corporal, do ritmo cardíaco e da sensibilidade. Além disso, os sintomas da depressão podem aparecer em alguns contextos e desaparecer em outros; podem surgir com determinadas pessoas, mas não com todas.
Por isso, dependendo da avaliação realizada, pode ser necessária uma intervenção medicamentosa prescrita por um psiquiatra, aliada a intervenções comportamentais dentro do processo terapêutico. Em alguns casos, apenas um bom acompanhamento psicológico já é suficiente.
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⚠️ATENÇÃO: O vídeo contém conteúdo sensível. Se não estiver bem, não assista e busque ajuda! Ligue CVV 188.
O vídeo abaixo ilustra um pouco de como podemos ter uma ideia errada sobre a depressão.
Sentir-se inadequado, deslocado do mundo, temer perder quem se ama simplesmente por ser quem é; preocupar-se com a possibilidade de não conseguir um emprego; conviver com o medo constante da violência e das microagressões; desejar, em algum momento, não ser homossexual. Essas são apenas algumas das angústias vividas pela população LGBTQIAPN+.
Assumir-se como uma pessoa homoafetiva em um país onde o padrão dominante são relações heterossexuais não é fácil. Essa vivência pode gerar profundo sofrimento, além de desencadear quadros de ansiedade e depressão. Há sete anos acompanho esse público de perto e testemunho, diariamente, os inúmeros desafios enfrentados para garantir não apenas a sobrevivência física, mas também a emocional.
A Psicologia Afirmativa — abordagem já consolidada em diversos países — parte do princípio de que o sofrimento não é consequência da homossexualidade, mas da homofobia. Pode parecer uma ideia evidente, mas, por ser estrutural em nossa sociedade, a homofobia atravessa todos nós. Assim, é comum encontrar pessoas LGBTQIAPN+ que carregam formas de homofobia internalizada e que, sem perceber, reproduzem microagressões contra si mesmas e contra seus pares.
Além dessa internalização, outros fatores contribuem para o sofrimento e se tornam barreiras para a construção de uma vida significativa, digna e plena. Por isso, se você busca acolhimento, desenvolvimento pessoal, autoconhecimento e relações mais saudáveis, considere iniciar uma terapia especializada.
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